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17 de jul. de 2018

Conhecendo o centro turístico de Floripa a pé





Quem vai até a Praça XV de Novembro, principalmente para ver a figueira de 150 anos, também poderá apreciar a Catedral Metropolitana e o Museu Histórico de Santa Catarina, que ficam em frente à praça e, bem pertinho, o Mercado Central.




Artesanato presente na praça.
A praça é bem cuidada e possui vários bancos para descanso e a figueira é esplendorosa. Vale a pena registrar...


A praça tem uma área arborizada linda, com foco na figueira centenária que é enorme e lindíssima! A Catedral Metropolitana fica logo à frente e outros pontos turísticos, tais como o Mercado Municipal, também ficam logo ali.




O Mercado Público Municipal, em frente à Alfândega, chama atenção pela sua beleza e também pela rica gastronomia, com pratos a base de ostras e mariscos, que são servidos nos seus bares e restaurantes



O Mercado Público Municipal de Florianópolis é um centro de comércio e edifício público histórico de Florianópolis. O prédio é composto de duas alas – norte e sul – separadas por um vão central. No local acontece um variado comércio, principalmente de vestuário, alimentos, utensílios diversos e artesanato. Além disso, é um importante ponto de encontro e lazer da cidade, tanto para moradores quanto para turistas.


Teatro ao ar livre
Com uma história que se confunde com a da própria Florianópolis, o mercado tem sua origem no comércio realizado em frente à catedral desde meados do século XVIII. O primeiro prédio, de 1851, situava-se ao sul da importante Praça XV de Novembro, junto ao mar. Em 5 de fevereiro de 1899 foi transferido para a localização atual, na época também à beira-mar, possuindo apenas uma ala. A segunda ala só veio a ser entregue em 24 de janeiro de 1931, construída sobre um aterro, assim como as pontes de ligação e o vão central. O conjunto arquitetônico tem a sua configuração atual desde 1932, com a reinauguração da primeira ala.

Toda a construção, que foi feita em duas etapas (em 1899 e 1915), conta com 140 boxes, onde são vendidos todos os tipos de artigos: roupas, utensílios, alimentos e trabalhos de artesanato em cerâmica, palha e vime.


No vão central é possível encontrar vários bares, como o tradicional Box 32, Bar do Alvinho e Choperia Zero Grau. Essa parte do mercado é ponto de encontro para turistas e a população da cidade.

Casa da Alfândega

A Casa da Alfândega abriga, desde 1988, o projeto Galeria do Artesanato. O objetivo do projeto é efetuar o resgate visando à continuidade do artesanato de Santa Catarina por meio da comercialização. A grande preocupação e principal meta da Fundação Catarinense de Cultura é a preservação do artesanato de base cultural na valorização do saber fazer do povo catarinense.



A casa abriga aproximadamente 120 artesãos oriundos de várias regiões do estado, numa demonstração das várias etnias colonizadoras com suas habilidades genuínas. Uma das atrações da galeria é manter artesãos demonstrando diariamente suas mais variadas técnicas, quando o visitante pode conhecer de perto a elaboração e confecção das peças.



A história de um povo, uma época ou região ficam registradas também pela maneira contada, trançada, bordada, pintada, desenhada, etc. A casa também abriga o grande potencial do patrimônio imaterial do Estado através do seu folclore e manifestações populares. Agrega os diversos tipos de saber fazer na área do artesanato e das expressões populares. É referencia e registro da sabedoria popular. É um ponto de disseminação cultural também na área do turismo. É um centro de referência cultural do saber fazer de nossa gente.



A Associação dos Artesãos da Casa da Alfândega – AACA/SC, foi criada em 2006 com o objetivo de "unir" os artesãos da casa dentro de um espaço artístico e cultural “mágico”, a Galeria do Artesanato na antiga "Casa da Alfândega", projeto de galeria foi criado no ano de 1988, com o objetivo de promover o artesanato catarinense, visando seu resgate cultural, através da comercialização dos artesanatos confeccionados pelos artesãos do Estado, preservando assim a cultura e a arte do povo catarinense.

A Casa da Alfândega possui atualmente em torno de 100 artesãos, expondo seus trabalhos, cada qual com suas habilidades e técnicas artesanais, e sua localização fica na Rua Conselheiro Mafra, número 141, centro histórico de Florianópolis – Santa Catarina, Brasil.




A associação cumpre seu papel de manter o grupo unido, trabalhando de forma a promover em conjunto com os artesãos, formas de melhorar sua participação na galeria, discutindo e realizando meios de divulgação de seus trabalhos, e que na comercialização de seus produtos artesanais, levem com cada vez maior frequência aos demais estados brasileiros e outros países, o artesanato e a cultura deste maravilhoso estado catarinense.

Calçadão da Felipe Schmidit

O Calçadão da Felipe Schmidt é o ponto mais central da cidade de Florianópolis e é onde se localiza o comércio mais popular da cidade, tais como óticas, operadoras de telefonia, lojas de quinquilharias, agências bancárias e todos os tipos de lojas. As ruas transversais, também com calçadões, fazem parte do conjunto da Felipe Schmidt e nelas se localizam fast-foods, lojas de R$ 1,99, bares e farmácias.


No seu início está a Praça XV, toda arborizada e com uma figueira centenária no meio do jardim, objeto de muitas fotos pela sua beleza e dimensão.


Também no seu início está o Museu Cruz e Souza, que vale a penas ser visto pela sua eclética arquitetura interior e exterior e por ter sido antiga residência do governador do estado.


Próximo à Felipe Schmidt fica o Camelódromo, a antiga Alfândega e o Mercado Municipal, três dos principais pontos turísticos do centro da cidade.








A catedral metropolitana fica bem localizada, de frente a praça XV de novembro e ela está muito conservada. A parte interna da igreja é belíssima e é um verdadeiro templo de contemplação.


É impossível caminhar pelas inúmeras atrações e pontos turísticos do centrinho histórico da ilha e não se encantar pela Catedral Metropolitana de Florianópolis. Construída em homenagem a Nossa Senhora do Desterro, em 1908, a igreja é um dos maiores símbolos e construções religiosas da ilha. Considerada um daqueles lugares que preservam uma arquitetura incrível e muitas tradições, desde 2005, o edifício histórico tem passado por reformas para restituir a construção original. Muitas partes já foram refeitas e a igreja tem ficado ainda mais charmosa! Principalmente à noite, quando as escadarias ficam iluminadas!

A Praça XV de Novembro é o núcleo do centro de Florianópolis. Rodeada por antigas construções coloniais, acompanhou a trajetória da pequena Vila do Desterro que se tornar capital dos catarinenses.



Os casarões, igrejas e prédios centenários hoje abrigam museus e centros de exposições, misturando arte, história e cultura. A partir da Catedral Metropolitana, que resgata a religiosidade dos colonizadores açorianos, o passeio segue por várias edificações coloniais, próximas umas às outras, que refletem o estilo de arquitetura do século XVIII.


Quer saber um pouco da história desses pontos turísticos de Floripa? 
Continue a leitura...

Circular pelo centro histórico de Florianópolis é fazer uma viagem de volta ao passado.

PRAÇA XV DE NOVEMBRO
Em 1662 o bandeirante Francisco Dias Velho fundou a Vila Nossa Senhora do Desterro. Hoje, o ponto inicial de desenvolvimento da cidade é a Praça XV de Novembro, que ainda conserva a pavimentação de petit pavê com desenho do artista plástico Hassis.
A Praça abriga um Monumento em Honra aos Heróis Mortos na Guerra do Paraguai e os bustos de Cruz e Sousa, Víctor Meirelles, José Boiteux e Jerônimo Coelho, celebridades catarinenses.




No século XIX, a praça foi arborizada e recebeu belos exemplares de palmeiras imperiais, ficus indianos e cravos da Índia, com destaque para a Figueira Centenária. Conta-se que a Figueira nasceu em 1871 dentro do jardim que existia em frente à Igreja Matriz e foi transplantada para a Praça XV de Novembro em 1891. Atualmente, seus galhos são escorados por postes de metais devido ao peso excessivo. Pela beleza e grandiosidade, já foi cantada em verso e prosa por artistas locais e é envolvida em várias superstições, como contorna-la várias vezes atrai casamento e guardar uma folha recém-caída traz fortuna. Só testando para ver se funciona.



Situada em frente à Praça XV de Novembro, a Praça Fernando Machado, ganhou este nome em homenagem ao herói morto em 1868 na Batalha do Itororó, Guerra do Paraguai. No local havia o Miramar, um trapiche e espaço de encontro da elite intelectual do século XIX, que desapareceu com o aterro da Baía Sul. A praça também abrigava o primeiro Mercado Público Municipal e foi palco da inauguração simbólica da obra da ponte Hercílio. Atualmente, a praça está restaurada e possui uma exposição permanente contando a história do Miramar.

CATEDRAL METROPOLITANA
A Catedral Metropolitana iniciou sua história como Igreja Nossa Senhora do Desterro, em 1678. Com o desenvolvimento da vila, a partir de 1748, recebeu várias ampliações até finalizar como a atual Catedral Metropolitana de Florianópolis, que foi tombada como Patrimônio Histórico Municipal em 1986.
De arquitetura colonial portuguesa misturada a elementos do art nouveau e art déco, a Catedral abriga um magnífico acervo de arte sacra, com obras famosas como a ‘Fuga para o Egito’, datada de 1902 do artista tirolês Demetz Groeden, que em dois blocos de cedro entalhou a mão a fuga da Sagrada Família em tamanho natural.

MERCADO PÚBLICO MUNICIPAL
Na Rua Conselheiro Mafra, número 255, um imponente prédio de cor amarela e detalhes brancos se destaca entre as construções históricas. Trata-se do Mercado Público Municipal, substituto do antigo mercado localizado na Praça Fernando Machado, que foi demolido em 1896. Construído em frente à Alfândega, o atual Mercado Público foi edificado em duas etapas: a primeira ala teve início em 1898 e a segunda em 1915, junto às torres e pontes que interligam o vão central.
Atualmente, o mercado tem vida agitada, contando com 140 boxes de comércio de roupas, artesanatos, utensílios domésticos e alimentos, como o melhor pescado fresco da cidade, servido nos seus bares e restaurantes, junto a mariscos e ostras típicos de Florianópolis, com destaque para o tradicional Box 32.

CASA DA ALFÂNDEGA
Edificado em 1875, o prédio neoclássico da Casa da Alfândega é considerado o melhor exemplo de arquitetura neste estilo em Florianópolis. Construído em substituição à primeira alfândega que foi destruída por um incêndio em 1866, teve suas atividades encerradas em 1964, quando desativaram o porto da cidade.

Tombada como Patrimônio Histórico Nacional pelo IPHAN em 1975, a Casa foi restaurada e hoje abriga a galeria da Associação de Artistas Plásticos de Santa Catarina, além de uma loja de artesanato e um bar.

TEATRO ÁLVARO DE CARVALHO
Na Rua Marechal Guilherme número 26, foi planejado em 1854 a construção de uma edificação para receber a quinta arte na capital catarinense, o teatro. Após muitas discussões, apenas em 1857 as obras do então Teatro Santa Isabel, em homenagem a Princesa, tiveram início e encerraram em 1875, após ser inaugurado em 1871, mesmo inacabado.

Sempre em torno de muita polêmica, o teatro recebeu inúmeras peças e muitos frequentadores, até ser abandonado e servir de prisão. Em 1894, mudou de nome em homenagem ao primeiro dramaturgo catarinense, Álvaro de Carvalho. E em 1955 passou por uma reforma para tentar reaproximar o público do espetáculo. Pela sua importância e valor para Florianópolis, foi tombado Patrimônio Cultural Municipal em 1988.
Entre muitas emoções, o Teatro Álvaro de Carvalho completou 100 anos e segue funcionando como um espaço cultural respeitável de Florianópolis, agora sob o encargo administrativo da Fundação Catarinense de Cultura.

MUSEU HISTÓRICO DE SANTA CATARINA – PALÁCIO CRUZ E SOUSA
O Palácio Cruz e Sousa é um casarão do século XVIII tombado em 1984 como patrimônio histórico do centro de Florianópolis.



Em estilo barroco e neoclássico, possui 10 estátuas esculpidas pelo artista italiano Gabriel Silva ornamentando a parte externa, como a padroeira do Estado, Santa Catarina, a ninfa evocativa dos mares, Anfritite e o deus mitológico Mercúrio. Internamente se destaca a escadaria, com sua balaustrada e balcões em mármore de Carrara e os vitrais em estilo art nouveau.

O imponente prédio já foi o Palácio do Governo, presenciou o nascimento do historiador Afonso D´ Escragnolle Taunay, filho do Visconde de Taunay, e recebeu importantes visitantes como a dos imperadores Dom Pedro I e Dom Pedro II. Como episódio histórico, foi tomado de assalto em 1891 devido a Revolução Federalista.



A partir de 1977 foi restaurado e atualmente abriga o Museu Histórico de Santa Catarina, que além das peças do Palácio expõe e mobiliários, objetos, utensílios e algumas obras de arte adquiridas ao longo dos anos.

Dentro do palácio destaca-se a majestosa escadaria, com sua balaustrada e balcões em mármore de Carrara, peças trabalhadas na Itália. Estátuas em bronze de cavaleiros medievais e um belo vitral art-nouveau enriquecem a decoração.

Com informações históricas: Guia Viagens Brasil.



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